Num texto de opinião enviado ao Sintra Desportivo, Adriano Filipe faz uma abordagem às alterações aprovadas e à legislação publicada, deixando um alerta às dificuldades que por aí vêm...
Em 2011 será o fim do Campeonato Nacional da III Divisão Nacional, em sua substituição é criado o Campeonato da III Divisão – Pró Nacional, que de Nacional não tem nada, pois a competição desenrola-se numa prova distrital, sendo apuradas as dezoito equipas classificadas em primeiro lugar, uma de cada Associação Distrital, mais o vencedor da Região Autónoma dos Açores e Madeira, mais quatro equipas classificadas em segundo lugar, das Associações com maior numero de Clubes a disputar provas oficiais de seniores, perfazendo um total de vinte e quatro equipas, distribuídas por seis séries de quatro equipas cada, subindo as duas primeiras classificadas de cada série, ao Campeonato Nacional da Segunda Divisão, como melhor consta no Regulamento das Provas Oficiais, ainda por definir estão os custos, quer com as inscrições, quer com a arbitragem.
Em 2011, também entra em vigor o Decreto-lei número 141/2009 o qual aprova o Regime Jurídico das Instalações Desportivas de Uso Publico, que impõe a obrigatoriedade da emissão de declaração da Câmara Municipal, após vistoria e aprovação das instalações desportivas.
Também previsto para a época 2010-2011 está a entrada em vigor do Manual de Licenciamento de Clubes, para os clubes que disputam a II Divisão Nacional, aprovado na generalidade e por unanimidade, em Assembleia-geral da Federação Portuguesa de Futebol, realizada em 30 de Maio de 2009.
Já em vigor para o Campeonato Nacional da II Divisão Nacional está a dimensão do rectângulo de jogo, que impõe a medida de 64 metros de largura por 100 metros de comprimento, será extensivo a partir da época 2010-2011 a todos os Clubes, que disputem o Campeonato Nacional da III Divisão Nacional, conforme melhor consta no Regulamento das Provas Oficiais, quantos Clubes hoje a disputar essa divisão, tem essas condições?
Sabendo das dificuldades dos Clubes, da crise que assola o nosso Pais, é preocupante para tanta legislação, não sou contra, até sou um defensor de alguma, mas ir do oito aos oitenta, penso ser um exagero, só pode ter acontecido por que muitos do que legislam e aprovam, nunca estiveram no terreno, ou seja à frente de Clubes, não conhecendo as suas realidades, prevejo que seja o fim de alguns Clubes, se não forem ajudados financeiramente, nesse sentido apresentei em 11.02.2010, na reunião de Direcção da Associação de Futebol de Lisboa, uma proposta, prevendo algumas compensações financeiras, são muito poucas, mas por onde passam, é melhor que nada.
Interrogo-me porque é que o nosso Governo, ainda não legislou nada sobre a fiscalidade e segurança social, que muito penaliza os Clubes com futebol não profissional, há muito prometido, será que aguardam o fim destes Clubes? Espero que não! Enquanto responsável pelo Meu Clube, muito lutei nesse sentido, tendo entregue um último documento em Fevereiro de 2005, aos Partidos Políticos que concorreram à Assembleia da Republica, documento esse subscrito também pelo Fátima, Lourinhanense, Mafra e Torreense, todos nos deram razão, mas até hoje, ficamos pelas promessas.
Em 2011, também entra em vigor o Decreto-lei número 141/2009 o qual aprova o Regime Jurídico das Instalações Desportivas de Uso Publico, que impõe a obrigatoriedade da emissão de declaração da Câmara Municipal, após vistoria e aprovação das instalações desportivas.
Também previsto para a época 2010-2011 está a entrada em vigor do Manual de Licenciamento de Clubes, para os clubes que disputam a II Divisão Nacional, aprovado na generalidade e por unanimidade, em Assembleia-geral da Federação Portuguesa de Futebol, realizada em 30 de Maio de 2009.
Já em vigor para o Campeonato Nacional da II Divisão Nacional está a dimensão do rectângulo de jogo, que impõe a medida de 64 metros de largura por 100 metros de comprimento, será extensivo a partir da época 2010-2011 a todos os Clubes, que disputem o Campeonato Nacional da III Divisão Nacional, conforme melhor consta no Regulamento das Provas Oficiais, quantos Clubes hoje a disputar essa divisão, tem essas condições?
Sabendo das dificuldades dos Clubes, da crise que assola o nosso Pais, é preocupante para tanta legislação, não sou contra, até sou um defensor de alguma, mas ir do oito aos oitenta, penso ser um exagero, só pode ter acontecido por que muitos do que legislam e aprovam, nunca estiveram no terreno, ou seja à frente de Clubes, não conhecendo as suas realidades, prevejo que seja o fim de alguns Clubes, se não forem ajudados financeiramente, nesse sentido apresentei em 11.02.2010, na reunião de Direcção da Associação de Futebol de Lisboa, uma proposta, prevendo algumas compensações financeiras, são muito poucas, mas por onde passam, é melhor que nada.
Interrogo-me porque é que o nosso Governo, ainda não legislou nada sobre a fiscalidade e segurança social, que muito penaliza os Clubes com futebol não profissional, há muito prometido, será que aguardam o fim destes Clubes? Espero que não! Enquanto responsável pelo Meu Clube, muito lutei nesse sentido, tendo entregue um último documento em Fevereiro de 2005, aos Partidos Políticos que concorreram à Assembleia da Republica, documento esse subscrito também pelo Fátima, Lourinhanense, Mafra e Torreense, todos nos deram razão, mas até hoje, ficamos pelas promessas.